Estou mais "acostumada" a conhecer o autor brasileiro Rubens Figueiredo na versão tradutor. Traduziu Susan Sontag, Paul Auster, Philip Roth - para enumerar apenas alguns. Falha minha, com tantos clássicos na estante, na fila de espera, uma avidez pela crónica brasileira, pela qual tenho, digamos, um naco apaixonado; e a tenra vivência neste auto-didactismo que sempre é a Literatura, para quem a redacção e a editoria são um parente muito afastado.

O autor está de Parabéns (tinha já na bagagem o Prémio São Paulo, o Prémio Jabuti 1999, categoria Conto e Crônica, com o livro: As Palavras Secretas, 1998; outro Jabuti em 2002, na categoria Romance, com o Livro: Barco a Seco, 2001) mas também o Gonçalo M. Tavares pelo igualmente extraordinário "Uma Viagem à Índia! (Caminho, 2011). O terceiro lugar foi para "Minha Guerra Alheia", de Marina Colasanti.
Os dez finalistas do prémio deste ano, além de Rubens Figueiredo, com "Passageiro do fim do dia" (Editora Companhia das Letras), foram João Tordo, com "As três vidas" (Editora Língua Geral), Gonçalo M. Tavares, com "Uma viagem à Índia" (Editora Leya), José Castello, com "Ribamar" (Editora Bertrand), João Almino, com "Cidade Livre" (Editora Record), Marina Colassanti, com "Minha guerra alheia" (Editora Record), Alberto Martins, com "Em Trânsito" (Editora Cia das Letras), Elvira Vigna, com "Nada a dizer" (Editora Cia das Letras), Ricardo Aleixo, com "Modelos Vivos" (Editora Crisálida) e Donizete Galvão, com "O homem inacabado" (Portal/Dobra Editorial).
Sem comentários:
Enviar um comentário