
32ª edição do panorama de cinema internacional que começa nessa sexta, 17, traz novo filme de diretor brasileiro José Padilha e homenageia o diretor sueco Ingmar Bergman. São mais de 400 filmes para a grande tela, por isso se prepare: a insônia vai até dia 30 de outubro
Talvez seja a primeira vez que o revolucionário Che Guevara e o ator Marlon Brando se encontram. Dizem até que se vão entender muito bem e que falam a mesma linguagem: a do cinema. A introdução deste texto não tem mistério: é que a partir de sexta, 17, a 32ª edição da Mostra Internacional de Cinema, que toma conta da cidade paulista, promete balançar o cenário do cinema nacional, trazendo a vanguarda do cinema para as salas da sétima arte.
Ao todo, 454 filmes de 75 países vão rechear a grande tela, trazendo a São Paulo obras para todos os gostos de cineastas consagrados, tanto na seção Perspectiva Internacional, como em retrospectivas e apresentações especiais.
Uma versão restaurada de “O Poderoso Chefão”, estrelado pelo ator italiano Marlon Brando e a longa de Steven Soderbergh, “Che”, com representação de Benício Del Toro são algumas das novidades e, para condimentar o cardápio cinematográfico, a programação inclui ainda debates, palestras, exposições, shows e uma grande lista de convidados internacionais em São Paulo.
Este ano a mostra preparou surpresas reforçadas, dando carta branca ao diretor alemão Wim Wenders que preparou uma seleção de filmes. Mas o grande destaque vai mesmo para Ingmar Bergman, o diretor sueco homenageado nesta edição.
O Brasil entra na programação com 55 filmes de produção nacional e mais oito de co-produção com outros países. Na lista estão filmes como “A Festa da Menina Morta” com realização do ator Matheus Nachtergaele; e o documentário sobre a fome: “Garapa” de José Padilha, realizador de “Ônibus 174” e do polêmico “Tropa de Elite”.
Portugal entra também na lista com a vanguarda cinematográfica do país, mostrando sangue novo no cenário com filmes como o “O Julgamento” de Lionel Vieira sobre a ditadura salazarista; e “Ruas da Amargura” de Rui Simões que mergulha no universo das carências afetivas e financeiras de quem mora nas ruas.
P.S. Português do Brasil, naturalmente!
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