quarta-feira, maio 24, 2006

A arte da guerra

Diz o cliché jornalístico, cunhado na imprensa brasileira, que Marcola (líder do gang paulista, PCC) já leu mais de três mil livros. (E como o boato é filho da informação precária e desvirtuada, nunca se sabe!). Do reportório consta o famigerado escrito de Sun Tzu, "A Arte da Guerra" (estratégia militar chinesa), murmurado nos corredores das estratégias empresariais, desportivas, negócios e...claro: bélicas. Lembro-me de há três anos, um professor de comunicação ter aconselhado a leitura, a propósito do planeamento comunicativo. O livro será mais mito do prático (?). De qualquer forma, o que é importante pensar é que a suposta subestimação do inimigo (?) é parente do erro e da falência da segurança. Os líderes mais acérrimos e mais cruéis da história mundial não foram, propriamente ignorantes. Saldaram-se homens cultos, imbuídos pela neurose absoluta do poder. Por isso, qualquer semelhança com realidades anteriores, não é pura coincidência. Um conselho: não se subestime a psicose criminosa.

1 comentário:

João…zinho!! disse...

Uma nota: A Arte da Guerra nao deve ser classificado de "famigerado". Pelo contrario, e' bastante bom!! Mas concordo contigo: tem sido usado em tudo quanto e' area (mesmo que nao seja, de forma alguma, aplicavel...)