Lama, a lama. Lixo. Jacarés de papo amarelo a comer restos de corpos, se não os comerem antes os porcos (anagrama acidental). Pântano. A lama movediça. Fim de dia com luz mortiça. Cortiço a céu aberto, de rio-esgoto cinza-escuro-turvo, em ácida putrefacção. Uma janela para o Hades, ou isto é apenas um afluente da líquida escatologia a rasgar a Cidade de Deus. Rio de Janeiro.
© Vanessa Rodrigues |
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