Tinta.Fina (na imprensa)




























Mal a conversa com o i terminou, durante a FLIP, no Brasil, Colum McCann sacou do caderno e quis saber nomes de miúdos que moram em favelas. Anda com uma história na cabeça que se passa no Rio de Janeiro. Em Portugal, publica para a semana "Deixa o Grande Mundo Girar" (Civilização Editora), National Book Award o ano passado.
O escritor irlandês, 45 anos, já viveu no Japão e há 24 anos saiu de Dublin, a terra natal, para fazer, durante ano e meio, uma viagem de bicicleta pelos EUA. Foi barman e assistente social de jovens delinquentes. Dormiu na rua. Apaixonou-se. Por isso, tem morada em Nova Iorque há dez anos. Perdeu-se no turbilhão da cidade para o novo livro: falou com prostitutas, moradores de rua. Um romance polifónico. Uma crónica social sobre 1974. É um livro sobre os imigrantes irlandeses. É sobre os nova-iorquinos. É sobre o 11 de Setembro, o princípio da internet, as mazelas da guerra do Vietname. LER MAIS
















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# Jornal i
Agosto 2010






É mandona, ainda erra "muito", escreve poesia erótica e diz que o ponto G está na orelha. Foi um dos nomes maiores da Festa Literária Internacional de Paraty, e conversou com o i sobre o Chile e as suas letras
Sentou-se altiva na cadeira do palco da tenda dos autores da 8.a Festa Literária Internacional de Paraty, FLIP, para falar na mesa "Veias Abertas" (o mesmo título do livro de Eduardo Galeano, que conta com prefácio de Allende). Em menos de duas horas, a escritora chilena Isabel Allende trocou a camisa de organza que usara na conferência de imprensa por uma écharpe de cores quentes, por cima do negro do vestido. A mulher-escritora diz que é mandona, detesta eventos sociais e acha que vai ser "uma velha louca". Comporta-se como uma lady. Tem um olhar grande e doce; melancólico para falar do passado. Gosta de escrever poesia erótica. LER MAIS


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# Jornal i
Agosto 2010

Striptease, overdose e Saramago. O efeito FLIP, V.8

Cap. I - Overdose
Primeiro, alucinações: aquela mulher bem vestida, lábios carnudos e pele de anúncio de cosmética que tenta contornar as pedras do pavimento não pode ser a consagrada escritora Isabel Allende. Não ali no meio de comuns mortais. Será? Segundo, ansiedade: como é possível conseguir-se cumprir a missão de assistir a todas as mesas dos autores convidados da anual Festa Literária Internacional de Paraty, FLIP, no Brasil, mais a programação alternativa, sem os efeitos da taquicardia? LER MAIS

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#NOTÍCIAS SÁBADO - AMAZÓNIA, GUERREIROS DE SELVA


A semana passada mais de 4 mil militares brasileiros andaram a simular uma guerra na selva amazónica. E para estes, treinados pelo rijo crivo da arte da guerra, um fio de lã pode ser uma questão de vida ou morte, um canivete pode ser tudo o que eles, guerreiros de selva, precisam para vencer a fome, a sede, o sono. Há vida além da selva amazónica, ou como sobreviver-lhe em 4 meses, nadando com jacarés, rastejando entre folhagem densa, com rasto de onça... Para ler aqui

Reportagem de Vanessa Rodrigues, com fotos de Pedro Mota, publicada a 4 de Junho de 2011 na revista Notícias Sábado, com o jornal Diário de Notíciashttp://www.ionline.pt/conteudo/73131-isabel-allende-continuo-ter-medo-ao-comecar-um-livro