Oh, no, it´s her again! Endereço a partir de amanhã até sábado: Se perguntarem por mim, digam que fui até ao Black and White e já volto.
Este ano, estou na competição de fotografia do Festival Black and White da Universidade Católica, Porto, com um trabalho sobre as crianças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em Marabá, no sudeste do Pará, Brasil. Uma outra Amazónia.
Fica aqui um rascunho:
[.sinopse.]
[.sinopse.]
O “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra” (MST), organização popular brasileira, luta pelo direito à propriedade, sobretudo a que está ilegalmente na posse de grandes fazendeiros, para fazer cumprir a Reforma Agrária Popular. Vivem modestamente em acampamentos - muitos sob ameaça de morte - têm rádios, escolas, igrejas, histórias de sofrimento e a espontaneidade das crianças.
Participei pela primeira vez em 2007 com "Miragens: luz, sombra, textura"
e depois em 2008 com Sonhos de Ninar
A cidade é ruptura; fragmentos; reflexos perdidos: nos vidros, na água, na lente fotográfica, espelhos, semáforos. Em cada uma dessas miragens [de realidade líquida, fugaz] reencontramo-nos; identificamo-nos com o lugar de abrigo; ou perdemos a noção de pertença - individualidade. Elas são memória, tristeza, alegria, passagem, sentimento: rasgos do meu tempo.
e depois em 2008 com Sonhos de Ninar
O sonho é um lugar estranho, indecifrável (?). Sem coordenadas. Não sabemos como lá voltar. Há muitos que nos embalam. Outros que nos levam à insónia. E há aqueles que nos levam ao lugar da memória, ao refúgio da infância, ou à ideia do que ainda está para vir, como histórias do nosso fôlego. São esses lugares reais? Imaginários? Silhuetas de esperança? Ou pedaços de um lugar extraordinário que pode ser a nossa utopia?
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