Pus-me à janela do ano (como quem apanha boleia de uma máquina do tempo), a ver os meses, a perceber os dias e as etapas (e devo dizer que os meus 30 foram mais céleres do que a velocidade que tinha imposta para eles, ainda que a minha velocidade seja a de uma crónica hiperactiva: o problema é que de um gás a coisa vai-se) e arranquei os livros que me acompanharam neste caminhada (e de alguma forma ficaram, enquanto outros não), às vezes dolorosa, outras com gargalhadas que foram Primaveras a desabrochar brotos e a abrir pétalas. Li menos do que tinha projectado; facto. Desse balanço, inquieto e instável, destaco estes, sem hierarquias:
- "Os Malaquias", Andrea del Fuego, ed. Língua Geral (2010)
- "The Other", Ryszard Kapucinski, Verso, 2008
- "Disse-me um Adivinho", Tiziano Terzani, Tinta da China (2009)
- "República dos Corvos", José Cardoso Pires, Leya (edições de bolso, 2010)
- "A morte de Ivan Ilitch", Lev Tolstoi, Leya (edições de bolso, 2010)
- "O filho de Mil Homens", Valter Hugo Mãe Alfaguara, (2010
- "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", Manuel Jorge Marmelo, Quetzal (2010)
- "Historia Abreviada de la literatura portátil", Enrique Vila-Matas, Anagrama, (2009)
- "Passageiro do Fim do Dia", Rubens Figueiredo, Companhia das Letras, (2010)
-"Vulcões de Lama", Camilo Castelo Branco, Obras Escolhidas de Camilo Castelo Branco, vigésimo quarto volume, Selecção e Notas de Alexandre Cabral, Cículo de Leitores, 1983
- Contos da Montanha, Miguel Torga, Edição da Leya, (2010)
- As Cem melhor Crônicas Brasileiras, Seleção de Joaquim Ferreira dos Santos, Objetiva (2009)
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