Agora não tenho razões para andar preocupada com a Hilda. Escreveu-me ontem - e já tinha percebido pela leitura do twitter dela, confesso, que havia motivos para sabê-la bem. Hilda, a indomável, anda empenhada, qual pupila do seu reitor, a ler livros de Filosofia e dedicada em saber o que nada sabe, a ver além das sombras, a ouvir Strauss, descortinando a Odisseia no Espaço do Kubrick, nesse Danúbio Azul e depois Assim Falou Zaratustra da mesma melodia straussiana, para entender as massas. Ao redor Hilda anda mais leve, mas tornou-se, ainda, mais inquisitiva, como tamisasse, qual coador social, a terra baldia que são as atitudes dos homens. Promete fazer usucapião desse campo por arar e usar a cinefilia como método investigativo para chegar à Filosofia, irmã gémea da sétima arte, sabemos.
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