Quente. Demasiado calor, em que se sufoca primeiro e respira depois - o das tintas. Os sonhos não têm cor [ou quem sabe vertem em vários tons - inexistentes e exclusivos de quem vê, (lê ?) palavras visuais quando fecham os olhos - ou sonhar acordado com as utopias da arte (vida?). Universo metafórico, infantil, de imaginário fantástico em que o hiper-realismo se senta para observar invejoso [na esperança de também entrar lá no meio das lantejoulas recriadas; cabeçudos disformes e sábios; rostos fingidos - camuflados na multidão]; teatro vida [ou a simples cadência do espontâneo - como este universo embalado].
© Vanessa Rodrigues
4 comentários:
hoje dei uma voltinha pelos teus dois blogs, primos-irmãos.
sem duvida que as fotos e os textos estão melhorando a cada dia, mas o que é mais gostoso de ver, é a sua capacidade de interessar-se pelas coisas do mundo, que nao era o seu até vc olhar pra ele, com a pupila levemente dilatada, procurando o comum, a sua conexão com ele.
Saravá!
Mais uma vez, fotografias muito boas. Gostei particularmente da terceira...
Bom fim de semana,
Saravá! Obrigada pela força!
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