Na hora de falar do personagem Lula (ainda não sabemos muito bem a fronteira entre a performance e a verdade – que verdade?) não há distinção possível entre o presidente e o candidato à reeleição – caso insolúvel esse!
Agora com a corrida ao segundo turno - e com o novo fulgor da campanha – será "inevitável" que Lula use, em seu favor, os mecanismos governamentais de que ainda dispõe para dirigir a atenção em Estados onde foi menos votado. A saber: verbas para infra-estruturas; benefícios; aposta social. Hoje, por exemplo, a imprensa destaca que “o governo liberou R$ 1,5 bilião no início do segundo turno”. No subtítulo: “parte do dinheiro irá para Estados onde desempenho eleitoral de Lula foi ruim”. Lula descarta uso eleitoral, mas a interpretação não é ingénua; e o marketing político encontra aqui uma extensão promíscua, que deixa nebulosa a fronteira de que falava no início.
Outra questão: jornalistas, entrevistados, população falam dele entre um misto de candidato e presidente. “O presidente Lula, candidato à reeleição”. A confusão é inevitável na hora de falar da figura; perversa e que contamina a percepção de eleições isentas. Por si só já não o são (cobertura mediática tendenciosa; sondagens compradas; dossiers de assassínio de carácter, ...) mas desta forma, fica óbvio que candidato e presidente são o uso e o abuso do poder...
Agora com a corrida ao segundo turno - e com o novo fulgor da campanha – será "inevitável" que Lula use, em seu favor, os mecanismos governamentais de que ainda dispõe para dirigir a atenção em Estados onde foi menos votado. A saber: verbas para infra-estruturas; benefícios; aposta social. Hoje, por exemplo, a imprensa destaca que “o governo liberou R$ 1,5 bilião no início do segundo turno”. No subtítulo: “parte do dinheiro irá para Estados onde desempenho eleitoral de Lula foi ruim”. Lula descarta uso eleitoral, mas a interpretação não é ingénua; e o marketing político encontra aqui uma extensão promíscua, que deixa nebulosa a fronteira de que falava no início.
Outra questão: jornalistas, entrevistados, população falam dele entre um misto de candidato e presidente. “O presidente Lula, candidato à reeleição”. A confusão é inevitável na hora de falar da figura; perversa e que contamina a percepção de eleições isentas. Por si só já não o são (cobertura mediática tendenciosa; sondagens compradas; dossiers de assassínio de carácter, ...) mas desta forma, fica óbvio que candidato e presidente são o uso e o abuso do poder...
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