Há gente que nos come até aos ossos, que nos estropia o coração, não... esperem, há gente que nos esventra, adentro, que mete a mão até às vísceras, e estraçalha, corrói, ácido (mistura fluorídrico com pentafluoreto de antimónio), não esperem, há homens, não-homens, que devoram o coração, que detêm o batimento cardíaco, que nos amordaçam, silenciam (tanto ruído na cabeça deles esse nada), que nos engolem para esse vazio em que pensam, em que veem, em que sentem, em que pesam o mundo de si, que não existe, que não é, não está, não pende na existência de agora, desta imensa impermanência que é ir-se.
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