Na impossibilidade de encontrar a edição portuguesa deste livro do jornalista polaco Ryszard Kapuscinski - vénia que me gusta - e de viajar assim muito, contento-me com a edição espanhola, por supuesto; com hibernações e outras conspirações da alma, por aí, tendo por companhia mestres consagrados, ainda que também contestados perante a veracidade de suas histórias. Às vezes, como ele, dá vontade de conhecer mais mundo, escrever sobre ele; outras vezes nada sobre o mundo e contento-me com o sossego do lar, em que nada importa, a não ser o ruído dos pensamentos tão quedos e serenos que essa imensidão pode esperar. Não há histórias impossíveis; o mundo é tão repetitivo na forma que assusta; está tudo interligado, desde Heródoto, desde a Grécia, desde o Big Bang; desde o momento em que nos cortam o cordão umbilical.
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