O teatro do absurdo foi certamente criado a partir de uma certa teoria a que se chama circo mediático, com muitos histriões medíocres na mesma incubadora, sobretudo aqueles que não usam o nariz vermelho da justa máscara são, certamente, os piores da propaganda silenciosa.
Teatro do absurdo é este palanque diário de jornalistas a afagar jornalistas. Não entenderei nunca, nem há lógica que o legitime (e há um código deontológico a cumprir, embora se feche os olhos, se amordace, e se faça ouvidos de mercador com precisa e eficiente competência) que jornalistas entrevistem jornalistas, sobre o exercício do jornalismo. É muita areia para a minha camioneta e os grãos além de turvarem a visão é um velado atestado de incompetência. Quando os jornalistas são elevados a vedetas e nós, torpes e anestesiados, o aceitamos de grado leve e jocoso (uma coisa é reconhecida competência e valor, outra coisa é one man show), ou estamos muito amansados pela lavagem cerebral, ou andamos quietinhos a tentar sobreviver. Isto não é nada de novo, eu sei! E, se calhar, sou eu que ando mal-humorada. Isto passa!
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