Acordo às 7h, vejo a manhã resmungar porque hoje esteve frio. Tão precoce hoje a escrita, tão madrugadora a leitura. Assim vou acabar-te cedo, livro meu. Assim depressa escorregas nas minhas mãos para o russo que me espera. A geografia literária é, por isso, uma coisa linda. Saio do uruguaio, para o russo, com um português na estante e um palestiniano nos intervalos. Não há, pois, espaço público mais democrático do que a minha secretária de luz vermelha. Lê-se mais depressa!
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