Comecei a minha fase “próxima estação”. Depois da fase “gasta solas”, da fase “catraca” e da temporada “quase-triatlo” (bike, penantes) – e esta ainda está na lista quando não chove- entra agora, desde a passada segunda-feira (3), a época "tuuu-alarme-abre-porta-fecha-porta-plick-automático". Levantei-me e segui os meus passos até ao submundo dos transportes colectivos da capital paulista (pormenor: começando a fase varanda, também, com vasos e árvores debruçadas sobre o parapeito; fase faiança portuguesa, com pratos quase pintados de fresco na parede; fase kitsch com uma cozinha amarela completamente pop e fogão anos 70; bom enfim: fase com ar de ano novo, mas desta vez sem ter engolido 12 uvas passas).
É. Depois de 2006 ter sido o ano a pé, 2007 e 2008 não se fizeram rogados à familaridade dos “pontos de ônibus”, seguido do “roça-roça-costas-com-costas”, antes e depois da catraca (ah” os torniquetes!). Fim de 2008 já quase que expulsa os últimos meses, em jeito de ensaio para a mobilidade de 2009 que, sim, é a fase “próxima estação” – acho que mãe das vozes dos actuais GPS (vire à direita; chegamos ao destino). Ok: agora ando de metro (oops metrô, tá!), que aliás, sempre foi o tal “fetiche” que desde o início andava na minha cabeça: “Em Sampa tem de rolar metrô - ou melhor eu tinha de rolar no metrô, todos os dias”. Fetiche mesmo: acho piada a circular nesta geringonça. No centro da terra? Próxima estação: ”Consolação” – não chego ao Paraíso, mas tudo bem, o metro, todos os dias, vai a caminho dele. Pode ser que lá chegue, assim devagarinho, um dia, quem sabe ao céu, até. Pois é que depois destas experiências antropológicas com transportes colectivos em São Paulo (quase pós-doutoramento, heim), já só falta mesmo a minha fase hélice. Para quando o helicóptero?
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