Para lá da "Rota do Ouro", descansam murmúrios do passado. Fábulas, lendas, mitos e a História de reis e servos; romances e injustiças; suspiros e conspiração; liberdade e sofrimento.
Para lá da "Rota do Ouro" estão salientes os enredos de escravos enclausurados, cunhados pelo trabalho mineral de luxo. Ouro Preto é o cenário de muitos palcos dessas histórias. O lugar onde a brisa do vento ainda não respira livre.
Mais além do que confessam os tempos idos, há histórias que ficaram por contar, nas encostas das casas coloniais; no silêncio das bocas ancestrais. E agora, sob a itinerância dos passos que o visitam, o lugar enreda-se num desconcerto que roça a contemporaneidade do passado.
Abril de 2006
Abril de 2006
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