Talvez seja o meu lado Mata Hari a pôr-se na pele aflorada, não sei. Ou, então, talvez me tenha entusiasmado com este caso das secretas em Portugal, que pôs todo o sistema de segurança nacional em causa, a propósito de alguns espiões fajutos e da mais baixa estirpe, esgoto abaixo.
Em todo o caso sempre gostei de filmes de espiões, bandas sonoras que remetessem para o género e ouvir a música de "O Santo" dá um certo arrepio suspicaz na espinha, como se tivesse sido escrita a pensar em mim. Adrenalina boa, acredito. Depois, há os filmes do 007 sempre clássicos para ver e rever em casa e sempre me imaginei a fazer aquelas acrobacias intelectuais para fintar o inimigo, soltando o lado estratega que há em mim, na ficção, já que na vida real, ele passa-me ao lado, mas com estilo e muita pinta.
Acho que com alguma competência poderia aprender línguas e mudar de sexo, quem sabe. A missão Bond Girl sempre me pareceu demasiado desinteressante, por isso acredito que com um exímio treino como deve de ser poderia, pois, num mundo paralelo, quem sabe em noctívagas investidas, dedicar-me à arte da vida dupla, ao serviço de sua majestade inventada.
Enquanto tudo isso não se materializa, posso dar-me por satisfeita por folhear o preâmbulo do manual da espionagem. É que este é o meu mais recente brinquedo oferecido por A. Quem sabe o meu Padrinho na arte "undercover".
A russa Kneb 30 que anda nas minhas mãos (vintage russian spy camera), trazida diretamente da Jordânia, onde posso ver a vida a 16mm, subrepticiamente (o rolo há-de estar a caminho) dá vontade de responder: my name is Bond, Vanessa Bond!
Em todo o caso sempre gostei de filmes de espiões, bandas sonoras que remetessem para o género e ouvir a música de "O Santo" dá um certo arrepio suspicaz na espinha, como se tivesse sido escrita a pensar em mim. Adrenalina boa, acredito. Depois, há os filmes do 007 sempre clássicos para ver e rever em casa e sempre me imaginei a fazer aquelas acrobacias intelectuais para fintar o inimigo, soltando o lado estratega que há em mim, na ficção, já que na vida real, ele passa-me ao lado, mas com estilo e muita pinta.
Acho que com alguma competência poderia aprender línguas e mudar de sexo, quem sabe. A missão Bond Girl sempre me pareceu demasiado desinteressante, por isso acredito que com um exímio treino como deve de ser poderia, pois, num mundo paralelo, quem sabe em noctívagas investidas, dedicar-me à arte da vida dupla, ao serviço de sua majestade inventada.
Enquanto tudo isso não se materializa, posso dar-me por satisfeita por folhear o preâmbulo do manual da espionagem. É que este é o meu mais recente brinquedo oferecido por A. Quem sabe o meu Padrinho na arte "undercover".
A russa Kneb 30 que anda nas minhas mãos (vintage russian spy camera), trazida diretamente da Jordânia, onde posso ver a vida a 16mm, subrepticiamente (o rolo há-de estar a caminho) dá vontade de responder: my name is Bond, Vanessa Bond!
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