Hoje recebi este presente fabuloso pela BEI... Um livro que propõe um projecto de educação nacional "pelo olhar" para o Brasil, baseando-se na obra do arquitecto/fotógrafo Cristiano Mascaro. São páginas deliciosas sobre as pessoas, São Paulo e a fotografia... A BEI é uma editora brasileira, fundada há dezoito anos por um luso-brasileiro, Tomás, e uma brasileira, Marisa, centrados na paixão pela literatura, primeiro, e pela cultura das palavras, depois. Uma e outra coisas não são a mesma coisa, mas por um acaso comum podem encontrar-se para tornar as letras "um pouco mais" - aliás significado da palavra BEI, em tupi guarani [e que na realidade tem um til em cima do "E", mas difícil de encontrar neste meu teclado].
sexta-feira, abril 25, 2008
Overdose...
Isto de se estar fora do nosso habitat natural- e sim, estamos quase entubados em frente ao computador - faz com que os outros, nos facilitem o diagnóstico de nós próprios, quando o assunto é excesso de trabalho. E o Nuno ontem teve uma saída brilhante para a minha "ansiedade": "Estás com uma overdose de ti própria!Como eu te compreendo!" [Ponto final].
quarta-feira, abril 23, 2008
Antiguidades
Relíquia no meio da poeira. Não seria propriamente o achado do século; nem a primeira edição de uma mui nobre raridade literária, ou a pedra filosofal, mas a frase, meus caros, a frase era tudo... Pronta para deambular o olhar nas raridades da loja de antiguidades aqui do lado, quando olho atentamente para um monitor antigo de TV, pequeno, como manda a imaginação de Júlio Verne, naquele formato futurista, mas velho. Pois bem, o ecrã tinha a etiqueta mais criativa que já li: "Bem de feição, mas não proseia!"
É, ou não é a forma mais original de dizer que a coisa está encalhada?
É, ou não é a forma mais original de dizer que a coisa está encalhada?
terça-feira, abril 22, 2008
segunda-feira, abril 21, 2008
Fernando Meirelles, em discurso directo para Crónica Luna Samba, com raios de "SOL"
Esta semana foi, finalmente, publicada a entrevista que fiz ao Fernando Meirelles - realizador brasileiro: pai do corte brusco e vertiginoso do cinema contemporâneo, depois de ter feito escola com o filme "Cidade de Deus". Meirelles está, agora, incumbido da missão de levar à tela o "Ensaio sobre a Cegueira" do nosso "mui nobel" Saramago. "Blindness" é o BI internacional do filme! O realizador tem perdido o sono com montagens e remontagens! Num dilema entre: agradar a Hollywood e não decepcionar o prémio Nobel! Mas eu não tenho dúvidas de que será um grande filme. Ficam aqui alguns excertos da entrevista que nos concedeu... O resto pode ser lido aqui na TABU, do jornal SOL Página 52...
"Corro o risco de quebrar a cara"
Por Vanessa Rodrigues, em São Paulo
Não descobriu a cegueira parado num semáforo, mas quando perdeu o roteiro que se propunha filmá-la, teve de reinventar o caminho que o levava até ela. Desnorteado num labirinto de montagem para o mais recente filme “Blindness”, baseado no prémio Nobel “Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago, o realizador brasileiro Fernando Meirelles está de quarentena à procura do antídoto ideal para finalizá-lo.
a continuar AQUI
sexta-feira, abril 18, 2008
Juno..[diários de uma ex-stripper com, finalmente, um óscar bem atribuído...]
Um pedaço de vida...visto e sentido no Brasil!
quarta-feira, abril 16, 2008
Hoje recebi uma mensagem sobre um "post" que publiquei há algum tempo, com o título "Porque o mundo não é linear", para ilustrar uma foto em vertigem. A mensagem dizia:
"Me fiz essa pergunta hj, digitei no google e veio seu blog. Pq?"
Senti vontade de responder:
Porque realmente somos 360 graus e, por vezes, não vemos as entrelinhas e os espaços que estão nessa circunferência, ou círculo, ou roda, ou...!!! Nada é linear. Nem o tempo! Ele é uma invenção nossa! Se sairmos dos "padrões" [não sei bem o que é isso, por isso deixo a palavra entre aspas, à espera que alguém me esclareça], percebemos que há mundos paralelos; tudo existe e nada é! O meu olhar não é o mesmo que o teu. A forma como percorres os teus 360 graus tem ângulos que só tu vês! A única forma de nos entendermos [vida?] é partilhar o que entendemos do mundo! Sem consensos. Sem conclusões. Porque mesmo essa "explicação" não será, nunca, linear...escorreita, em linha recta, com princípio e fim. Tem suspiros no meio dela! Bocejos, falta de ar, insónia e, por fim, mas nunca como final, um abraço que nos conforta e diz que o tempo somos aquele que quisermos!Com reticências e mais reticências!
P.S.: Aconselho a ignorarem este post! Se possível fingir que ele nunca existiu, ou que, como missão impossível, ele auto-destruir-se-à em cinco segundos!
"Me fiz essa pergunta hj, digitei no google e veio seu blog. Pq?"
Senti vontade de responder:
Porque realmente somos 360 graus e, por vezes, não vemos as entrelinhas e os espaços que estão nessa circunferência, ou círculo, ou roda, ou...!!! Nada é linear. Nem o tempo! Ele é uma invenção nossa! Se sairmos dos "padrões" [não sei bem o que é isso, por isso deixo a palavra entre aspas, à espera que alguém me esclareça], percebemos que há mundos paralelos; tudo existe e nada é! O meu olhar não é o mesmo que o teu. A forma como percorres os teus 360 graus tem ângulos que só tu vês! A única forma de nos entendermos [vida?] é partilhar o que entendemos do mundo! Sem consensos. Sem conclusões. Porque mesmo essa "explicação" não será, nunca, linear...escorreita, em linha recta, com princípio e fim. Tem suspiros no meio dela! Bocejos, falta de ar, insónia e, por fim, mas nunca como final, um abraço que nos conforta e diz que o tempo somos aquele que quisermos!Com reticências e mais reticências!
P.S.: Aconselho a ignorarem este post! Se possível fingir que ele nunca existiu, ou que, como missão impossível, ele auto-destruir-se-à em cinco segundos!
terça-feira, abril 15, 2008
Polícia Federal
Jorge Remos, você aguarda na fila! Passaporte? Entrega o processo e aguarda! Você só volta daqui a seis meses! Por favor! Próximo? Francisco... José Dominguez. Você trouxe o passaporte boliviano? Tah!Tah!Tah! A criança balbucia a linguagem que ainda não lhe tiraram! Joaquim?! Eu? Eu? Eu? Obrigada! Pi...Pi...Pi...Puum! A miúda desliza nas suas sandálias de plástico, no chão, biliões de vezes – incontáveis ??? - pisados pelas nacionalidades do mundo. O mundo todo por aqui. Sem fuso horário! O único com horas a fio e segundos prolongados! Próximo? Ahhh! Huááá! O bebé chora. Daquele chorinho universal, traduzível em várias línguas, com interpretação simultânea! Dispensem os honorários da tradutoras. Se falássemos como bebés, elas não teriam vintém e, quem sabe, melhor nos entenderíamos? Marina? Obrigada!
É 67 reais por pessoa para fazer o registro! Essa carinha tão bonita! Pára! Passa a foto! Tlim! As moedas escorregam da carteira... Valdir de Mar? Você tem a carteira? Vanilde? Luísa Rodrigues? Gutierrez? Luísa Rodrigues? GUTIERREZ? LUÍSA RODRIGUES? Haja tímpanos surdos e vozes violentas! Mas agora penso na pessoa que pode ser o meu elo com um daqueles fusos horários. Já que o mundo todo pode estar ali, o que me une a ele e a quem? Luísa Rodrigues? O RNE..anterior? A loira chega velha! Surpresa! A medo! Hã!!! Jaime Riojas? JAIME ? Cadê a multa que você foi notificado? Cadê a multa que você pagou? Você veio só? Endereço Residencial? Olá? Hã!!!
A mulher esfrega os pés atrás do balcão! Kzap, kzap... pele seca que roça na perna velha, encardida pelo pó que vem da rua! Jaime! Aguarde! Taz!Tac! Pele morena! Não deixa passar o sentimento de vergonha. Parece intimidado! Fecha os olhos. Arruma as coisas devagar! Sai... O homem de t-shirt vermelha tem mamas descaídas a pedir colo! Óculos escuros. Caminha e a cada passo parece pagamento de promessa. Arrasta a barriga gelatinosa! (Moranho, melancia? Banana?). Vamos distribuir todas as equipes. Caramba!
Ta-tac...!!! A porta fecha-se! Ninguém a fechou! O trinco desliza suave, mas rápido. Engolido pelo ar! TAC...Ti-ri-ri!!! A calculadora faz render as multas! Mais uma? Luísa Rodrigues olha o advogado! Quase parece falar com ele! Há olhares pequenos, mais fortes que um saco de palavras. Ele é meu amigo, o gerente! Giovana? Obrigada do quê?
Os olhos são orientais! Quase parecem um sorriso desgastado! A pele encorrilhada, sábia! A barba é já contadora de histórias! Olha-me! Os olhos mal dormidos! Guarda a caneta. A barba poderia escrever, com ela, as histórias que os olhos escondem. O advogado sorri para o bebé! O telemóvel cai! Guarda-o na carteira. Não guarda a paciência. Bem podia! Mas ali não é algo que se possa ter, gratuitamente! Vende-se?
50 cadernos. 50 lugares sentados. Número incerto de pé. Rabo-de-cavalo inclinado. Conjunto cor-de-rosa! Dorme no colo da mãe! Aaaattchim! Zum, zum, zum! Tsst!!!Tsst!!! Tlimlalim! Tlimlalim! Tssoot! Tssooot! P´rá verificar o contacto dele! Tum...Tum... Ti-ri-ri-ri! Rascunhos! Papéis rasgados!Zap, zap! Sandálias, sapatilhas: azuis, brancas, vermelhas, amarelas! Pardas! É um processo de um ano e meio. Desde 2006. Tem 150 mil carteiras em atraso em Brasília! Próximo? Camisas, t-shirts, blusas, saias, calças, calções... Ta-tac! A porta engole-se, engasga-se pelo ar! Arf, Arf! Sôfrega! As cores: pele morena, olhos azuis, sardas!
Pérdon?! No hay entendido! Olhos puxados, menos cansados que os mal dormidos! Zum..Zum...Hernani? Sexta-feira a gente tem que vir aqui de manhã? Vanessa Regina Ribeiro Rodrigues?
É 67 reais por pessoa para fazer o registro! Essa carinha tão bonita! Pára! Passa a foto! Tlim! As moedas escorregam da carteira... Valdir de Mar? Você tem a carteira? Vanilde? Luísa Rodrigues? Gutierrez? Luísa Rodrigues? GUTIERREZ? LUÍSA RODRIGUES? Haja tímpanos surdos e vozes violentas! Mas agora penso na pessoa que pode ser o meu elo com um daqueles fusos horários. Já que o mundo todo pode estar ali, o que me une a ele e a quem? Luísa Rodrigues? O RNE..anterior? A loira chega velha! Surpresa! A medo! Hã!!! Jaime Riojas? JAIME ? Cadê a multa que você foi notificado? Cadê a multa que você pagou? Você veio só? Endereço Residencial? Olá? Hã!!!
A mulher esfrega os pés atrás do balcão! Kzap, kzap... pele seca que roça na perna velha, encardida pelo pó que vem da rua! Jaime! Aguarde! Taz!Tac! Pele morena! Não deixa passar o sentimento de vergonha. Parece intimidado! Fecha os olhos. Arruma as coisas devagar! Sai... O homem de t-shirt vermelha tem mamas descaídas a pedir colo! Óculos escuros. Caminha e a cada passo parece pagamento de promessa. Arrasta a barriga gelatinosa! (Moranho, melancia? Banana?). Vamos distribuir todas as equipes. Caramba!
Ta-tac...!!! A porta fecha-se! Ninguém a fechou! O trinco desliza suave, mas rápido. Engolido pelo ar! TAC...Ti-ri-ri!!! A calculadora faz render as multas! Mais uma? Luísa Rodrigues olha o advogado! Quase parece falar com ele! Há olhares pequenos, mais fortes que um saco de palavras. Ele é meu amigo, o gerente! Giovana? Obrigada do quê?
Os olhos são orientais! Quase parecem um sorriso desgastado! A pele encorrilhada, sábia! A barba é já contadora de histórias! Olha-me! Os olhos mal dormidos! Guarda a caneta. A barba poderia escrever, com ela, as histórias que os olhos escondem. O advogado sorri para o bebé! O telemóvel cai! Guarda-o na carteira. Não guarda a paciência. Bem podia! Mas ali não é algo que se possa ter, gratuitamente! Vende-se?
50 cadernos. 50 lugares sentados. Número incerto de pé. Rabo-de-cavalo inclinado. Conjunto cor-de-rosa! Dorme no colo da mãe! Aaaattchim! Zum, zum, zum! Tsst!!!Tsst!!! Tlimlalim! Tlimlalim! Tssoot! Tssooot! P´rá verificar o contacto dele! Tum...Tum... Ti-ri-ri-ri! Rascunhos! Papéis rasgados!Zap, zap! Sandálias, sapatilhas: azuis, brancas, vermelhas, amarelas! Pardas! É um processo de um ano e meio. Desde 2006. Tem 150 mil carteiras em atraso em Brasília! Próximo? Camisas, t-shirts, blusas, saias, calças, calções... Ta-tac! A porta engole-se, engasga-se pelo ar! Arf, Arf! Sôfrega! As cores: pele morena, olhos azuis, sardas!
Pérdon?! No hay entendido! Olhos puxados, menos cansados que os mal dormidos! Zum..Zum...Hernani? Sexta-feira a gente tem que vir aqui de manhã? Vanessa Regina Ribeiro Rodrigues?
segunda-feira, abril 14, 2008
"Eu, Márcia", trechos na TV Cultura
Imagens do nosso documentário: "Eu, Márcia", foram cedidas para o programa "Entrelinhas" da TV Cultura, Brasil, sobre a poesia do autor Fábio Weintraub que se baseia em personagens que moram na rua.
sexta-feira, abril 11, 2008
quarta-feira, abril 09, 2008
Ninguém é dono da língua!
Não apoio o acordo ortográfico porque acho ditatorial alguém querer estancar algo que é vivo e tem uma evolução autónoma! Sim: o português do Brasil é outra língua; sim: as "línguas" de origem lusa têm direito a uma vida própria; já a têm e devem continuar a tê-la. É pretensiosismo querer ser dono da língua! É arrogante que, sentados numa cadeira, alguns senhores donos da caneta política, decidam aprisionar uma língua numa pobreza ortográfica. Isto não é evolução, é precisamente o oposto!
terça-feira, abril 08, 2008
Festa de São Benedito
Em breve, vão saber o que ando a aprontar! Mais e mais! Fica um cheirinho de um grande momento, há duas semanas, em Aparecida, interior de São Paulo, na Festa de São Benedito. Obrigada Toni e Alfredo Belo, por me incluirem nesta furtiva viagem ao Folclore brasileiro!E pensar que quase perdi o cartão fotográfico onde estava esta foto! Até doeu!
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Aparecida,
interior de SP,
Março 2008
segunda-feira, abril 07, 2008
Ainda não encontrei o destino de abrigo. Talvez a ideia essencial seja continuar como andarilha, sem encontrar as soluções que estou sempre à procura! Um pai-de-santo uma vez disse-me, sem me conhecer, que não preciso procurar tanto. Que as coisas virão simplesmente!E que a caminhada ainda é longa! Não me perguntem se acredito. Já disse muitas vezes, no que toca a religiões, que não acredito em nada a não ser nos encontros espontâneos; nos abraços prolongados e nas viagens improvisadas. Há qualquer coisa de mágico quando ponho a mochila às costas e me deixo levar! Por isso, tenho saudades das viagens andarilhas. Como estas:
"O que mais deixei para trás, em cada viagem que fiz, foram os amigos que não voltei a ver. Amigos verdadeiros, instantâneos, instintivos, amigos do peito, para toda a vida. Cá dentro, sou português macambúzio, fechado sobre mim mesmo, frequentemente de mal com Portugal e com os portugueses. Lá fora, sobretudo viajo sozinho, sou um homem novo, sem destino, sem passado nem futuro: apenas o tempo que passo. E assim, porque sou verdadeiramente livre e desconhecido, acontece-me frequentemente tornar-me íntimo amigo de pessoas que acabei de conhecer há meia dúzia de horas. Tudo é genúino e generoso nesses encontros e, quanto maiores são as diferenças, mais evidente se torna o essencial entre as pessoas. Não esperamos nada uns dos outros, apenas o privilégio de viajar juntos, beber uma cerveja juntos, ficar à conversa por uma noite adiante.
Disse-me uma vez, numa dessas constrangentes despedidas, um amigo sarahui: "Os que não morrem, encontram-se." Mas aprendi que não era verdade, infelizmente. Quando muito, poderia talvez acreditar que os que se encontram nunca mais morrem na nossa memória. Mesmo que apareçam tão-somemente assim, esporadicamente, do fundo de uma gaveta, onde vive, a luz dos dias felizes."
Miguel Sousa Tavares, "Sul"
"O que mais deixei para trás, em cada viagem que fiz, foram os amigos que não voltei a ver. Amigos verdadeiros, instantâneos, instintivos, amigos do peito, para toda a vida. Cá dentro, sou português macambúzio, fechado sobre mim mesmo, frequentemente de mal com Portugal e com os portugueses. Lá fora, sobretudo viajo sozinho, sou um homem novo, sem destino, sem passado nem futuro: apenas o tempo que passo. E assim, porque sou verdadeiramente livre e desconhecido, acontece-me frequentemente tornar-me íntimo amigo de pessoas que acabei de conhecer há meia dúzia de horas. Tudo é genúino e generoso nesses encontros e, quanto maiores são as diferenças, mais evidente se torna o essencial entre as pessoas. Não esperamos nada uns dos outros, apenas o privilégio de viajar juntos, beber uma cerveja juntos, ficar à conversa por uma noite adiante.
Disse-me uma vez, numa dessas constrangentes despedidas, um amigo sarahui: "Os que não morrem, encontram-se." Mas aprendi que não era verdade, infelizmente. Quando muito, poderia talvez acreditar que os que se encontram nunca mais morrem na nossa memória. Mesmo que apareçam tão-somemente assim, esporadicamente, do fundo de uma gaveta, onde vive, a luz dos dias felizes."
Miguel Sousa Tavares, "Sul"
domingo, abril 06, 2008
Ainda pedi que a inspiração entrasse, hoje, pela janela, para me ajudar a escrever os dois textos na lista. Não veio! Nem sequer teve a decência de aparecer para lanchar!
Etiquetas:
2008,
foto por vnrodrigues,
Pinacoteca,
SP
Bond Girl e Sampa
-"Olha quem está ali?"
-"Uh!Aonde?"
-"Ali, ali!"
-"Mas eu vejo tanta gente, como queres que distinga de quem estás a falar?"
-"Ali com os seguranças!"
-"Ah! Sim, é Pierce Brosnan! Pierce Brosnan?´Espera aí, mas o gajo está mesmo aqui?"
-"Pois é!Em carne e osso!"
E foi assim que a inaguração, hoje, da exposição de Júlio Pomar, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo, se tornou numa atracção maior que a arte! Ainda pensei em dar-lhe o meu cartão para o próximo James Bond, mas depois lembrei-me que o gajo já deixou essas andanças para outros, por isso estava em São Paulo, a interromper a minha visita!Veio gravar um anúncio publicitário!
Depois lembrei-me: Sampa é assim, sem dares por ela esbarras com o mundo do écrã. Mas mesmo assim deveria ter dado o meu cartão. Não fosse o senhor Brosnan voltar ao mundo das missões secretas ao serviço de sua majestade e precisar de uma Bond Girl: portuguesa, para mudar de ares!
P.S.Sim, o homem continua um charme!Just in case!
P.S.II Missão impossível: eu não uso cartões de visita!
-"Uh!Aonde?"
-"Ali, ali!"
-"Mas eu vejo tanta gente, como queres que distinga de quem estás a falar?"
-"Ali com os seguranças!"
-"Ah! Sim, é Pierce Brosnan! Pierce Brosnan?´Espera aí, mas o gajo está mesmo aqui?"
-"Pois é!Em carne e osso!"
E foi assim que a inaguração, hoje, da exposição de Júlio Pomar, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo, se tornou numa atracção maior que a arte! Ainda pensei em dar-lhe o meu cartão para o próximo James Bond, mas depois lembrei-me que o gajo já deixou essas andanças para outros, por isso estava em São Paulo, a interromper a minha visita!Veio gravar um anúncio publicitário!
Depois lembrei-me: Sampa é assim, sem dares por ela esbarras com o mundo do écrã. Mas mesmo assim deveria ter dado o meu cartão. Não fosse o senhor Brosnan voltar ao mundo das missões secretas ao serviço de sua majestade e precisar de uma Bond Girl: portuguesa, para mudar de ares!
P.S.Sim, o homem continua um charme!Just in case!
P.S.II Missão impossível: eu não uso cartões de visita!
sexta-feira, abril 04, 2008
E hoje é dia de "Parabéns" para o meu pai, um dos responsáveis por eu estar aqui a vagar por este mundo, com a grande ajuda da minha mãe! [Ela também está quase a ficar um ano mais sábia, dia 17!] Beijos para além do Atlântico!Ficam as prendas deste ano!Ah! E qualquer reclamação à autoria desta indefinição censurada pela crítica que resultou no que sou hoje, podem deixar como post já que, certamente, a mensagem será reencaminhada aos autores!
quinta-feira, abril 03, 2008
Sobremesa Sebo.rosa!
Leram bem! É mesmo assim: sobremesa se.bo.ro.sa! Há dias assim. Grandes! Acordámos de manhãzinha, apanhámos o autocarro e ainda temos a sorte de sentar ao lado da janela. E se os deuses estiverem em festa, talvez o sol entre, ainda, nesse momento, por ela! Agarrámos um livro e temos sessão garantida até ao destino final! Isto se, por um acaso das trepidações dos feitios, não tivermos alguma história curiosa para registar! (E agora deu-me para registar essas histórias todas! Mais vale tarde que nunca, diz o folclore nacional). Ok! Este foi o pequeno-almoço. O almoço veio servido com um email da Ana e da Guida, directamente, de Londres, num desespero virtualmente faminto [como eu vos entendo miúdas: ando assim na senda das "Cidades Invisíveis" de Italo Calvino]por uma edição do Sartre, "Os dados estão lançados", Editorial Presença. Parece que só encontraram aqui no Brasil, numa editora de Curitiba. Accionaram o alarme e eu parti para a sobremesa: fiquem tranquilas que vou "fuçar", também, o alfarrabista (sebo, no Brasil) aqui do lado, garanti! Até mandei email para eles, os "sebosos"! Até porque, um alfarrabista que tem o nome de "Devolvam o Neruda", certamente, acha fácil, fácil um Sartre! Engano primário: mas tudo bem! Porque a minha sobremesa foi recheada de Mário de Andrade, Lya Luft, Nelson Motta, Nelson Rodrigues, Rachel Queiroz...e outros vultos das palavras que fizeram das minhas: pequeninas! Prateleira a prateleira! Reticências, e mais reticências para mim...Depois, a Guida mandou outro email em jeito de café tardio, mas com uns grãozinhos de açúcar mascavado: "Obrigada, miúda! Mas, ´os dados´ de Jean-Paul já vêm a caminho. Conseguimos!"
Com esta brincadeira há duas coisas que me enchem a alma: primeiro - parece que vamos inaugurar um ritual de troca de livros[Falta a Ana dizer o sim] cruzando o Atlântico, para já; segundo - depois destas refeições literárias, estou curiosa para saber como vai ser o meu jantar! É que hoje tenho curso de vinhos!
Com esta brincadeira há duas coisas que me enchem a alma: primeiro - parece que vamos inaugurar um ritual de troca de livros[Falta a Ana dizer o sim] cruzando o Atlântico, para já; segundo - depois destas refeições literárias, estou curiosa para saber como vai ser o meu jantar! É que hoje tenho curso de vinhos!
Persistência versus Teimosia!
A primeira, antes de entrar na sala, bate à porta: uma, duas, três vezes! Até descobrir qual a chave da fechadura.
A segunda entra de rompante uma, duas, três vezes, sem se anunciar! Até que a porta caia! Ou ,como escreve Milton Hatoum no "Órfãos do Eldorado" (2008): "A teimosia é uma estupidez que destrói nossa vida"!
A segunda entra de rompante uma, duas, três vezes, sem se anunciar! Até que a porta caia! Ou ,como escreve Milton Hatoum no "Órfãos do Eldorado" (2008): "A teimosia é uma estupidez que destrói nossa vida"!
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