quinta-feira, agosto 31, 2006
Exposição IAB
Sé, cores, rostos, calçadas cinzentas, sorrisos e sombras urbanas. Resultado? Exposição sobre o centro de São Paulo. Mais: convido-vos para a inauguração da minha primeira exposição colectiva fotográfica (cinco autores), a inaugurar no próximo dia 11 de setembro (até dia 25), no Instituto dos Arquitetos do Brasil. A abertura da expo (às 18h) conta com uma mesa redonda sobre "Fotografia, Arquitectura e Paisagem" com o fotógrafo Cristiano Mascaro, entre outros (ver informação adicional). Nesse dia, a galeria estará aberta, até mais tarde.
Divulguem!
Participantes: Ana Cecília, Fábio Mattos, Regina, Alessandra, Vanessa
Workshop fotográfico da Viva o Centro vira exposição no IAB
Fabio Mattos
Participantes do workshop “Passeio fotográfico pelo Centro” em junho. 15 fotos vão para exposição no IAB
Como resultado do workshop "Passeio Fotográfico pelo Centro" realizado no final de junho, a Associação Viva o Centro e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) realizam exposição com as melhores fotos da caminhada. A mostra abre na próxima segunda-feira (11/9), às 18h, na sede do IAB, com a mesa redonda "Fotografia, Arquitetura e Paisagem. Um percurso pelo Centro de São Paulo".
Fabio Mattos
Participantes do workshop “Passeio fotográfico pelo Centro” em junho. 15 fotos vão para exposição no IAB
Como resultado do workshop "Passeio Fotográfico pelo Centro" realizado no final de junho, a Associação Viva o Centro e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) realizam exposição com as melhores fotos da caminhada. A mostra abre na próxima segunda-feira (11/9), às 18h, na sede do IAB, com a mesa redonda "Fotografia, Arquitetura e Paisagem. Um percurso pelo Centro de São Paulo".
Onde:
Instituto de Arquitetos do Brasil
Rua Bento Freitas, 306, 4o. andar
01220-000 - São Paulo - SP
(11) 3259-6866
(República)
http://www.apontador.com.br/bussola/mapaj.php?flag=1
01220-000 - São Paulo - SP
(11) 3259-6866
(República)
http://www.apontador.com.br/bussola/mapaj.php?flag=1
quarta-feira, agosto 30, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
"Tropeçar na verdade"
"Ao sugar, refratar, enganar ou rejeitar o olhar, as obras produzem reflexão. São objetos em transição, que existem no tempo, dependem da duração da percepção do espectador para 'funcionar', como os espelhos côncavos que, um diante do outro, distorcem e repudiam a visão de quem os olha, expelindo as imagens para fora da sua superfície. São o contrário do reconhecimento. A reflexão não vem do reconhecimento. Vem da dúvida".
Excerto da crónica "Tropeçar na Verdade"- Bernardo Carvalho, publicada hoje na "Folha de São Paulo"
segunda-feira, agosto 28, 2006
sexta-feira, agosto 25, 2006
quinta-feira, agosto 24, 2006
sexta-feira, agosto 18, 2006
A Bossa Nova no seu melhor
" GAROTA MODERNA",
Pela voz e ritmo de Rosália de Souza...Excelente!
http://www.avatarrecords.com/rosalia/
Pela voz e ritmo de Rosália de Souza...Excelente!
http://www.avatarrecords.com/rosalia/
quinta-feira, agosto 17, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
Governo de Cadeira Vazia
Ainda a cumprir o mandato presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva foi convocado, ontem, pela "TV Bandeirantes" para o primeiro frente-a-frente com os candidatos às eleições presidenciais de Outubro.
O presidente do “povo” declina e tem falta a vermelho no circuito político-mediático. Ausência sentida. Precauções da máquina de marketing político. Porém, desde cedo, Lula tinha avisado que não iria. Mas esta história de presidente- em- plenas- funções- de poderes- políticos-participar-em-debates-de-campanha-presidencial (ainda que com recandidatura anunciada; formalizada) não deixa de ser confuso para a arena do espaço público. Esta mescla entre campanha e executivo extravasa a democracia; confunde. Ainda assim, o mais interessante disto tudo, é que a ausência de Lula não deixa de ser uma metáfora da sua actuação: um Governo de cadeira vazia, cunhado pelo silêncio das políticas e desvio de atenções.
"Já não nos é permitido imaginar o que não existe ou não tem utilidade concreta, uma vez que somos regidos pela imanência do mercado. As artes, como foram concebidas pela modernidade no Ocidente, por exemplo, fazem cada vez menos sentido, se já não nos resta nenhum ideal além do lucro"
Por Bernardo Carvalho
in a Folha de São Paulo, 15 de Agosto de 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
segunda-feira, agosto 07, 2006
As mãos, Al Berto
"As mãos pressentem a leveza rubra do lume
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz
encalhada como um barco nos confins do olhar
ergues de novo as cansadas e sábias mãos
tocas o vazio de muitos dias sem desejo e
o amargor húmido das noites e tanta ignorância
tanto ouro sonhado sobre a pele tanta treva
quase nada "
Al Berto
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz
encalhada como um barco nos confins do olhar
ergues de novo as cansadas e sábias mãos
tocas o vazio de muitos dias sem desejo e
o amargor húmido das noites e tanta ignorância
tanto ouro sonhado sobre a pele tanta treva
quase nada "
Al Berto
quinta-feira, agosto 03, 2006
terça-feira, agosto 01, 2006
"Samurai do Entardecer"
Cores saturadas. Cores ténues, revividas. Escorreitas de laços de intimidade. Pausas rudes. E o silêncio. O movimento da câmara que se sobrepõe ao ambiente intimista da escuridão. O olhar sensível; ingénuo até, em cadência lenta. Desmazelo vivido. Indiferença. Silêncio calado pelo hiato do tempo sofrido; e das levezas sentidas, assim apagadas. Desprovidas de sorte, mas íntegras na autenticidade das palavras. Dos momentos. E da intensidade da solidez dos gestos.
Depois a cultura. O contexto sensível. A história. Fome! A linhagem: o clã. A linha extirpada que flui. A tradição abalada. A honra. A desonra. A fortaleza invisível dos pensamentos ilustres (e aniquilados?).
"O Samurai do Entardecer" (Tasogarei Sebei), sob direcção e argumento de Yoji Yamada, não é só um filme sobre a fragmentação da cultura dos Samurais. Ou das quezílias do ciúme e do poder. Estende-se à intensidade das relações, realçada pela estética fotográfica de Mutsuo Naganuma. E talvez se aproprie da luz para fazer um elogio à veemência das sensações espontâneas e únicas como o registo fotográfico. O intenso momento particular. A certeza da passagem do tempo. Das palavras desditas. Do plácido costume da guerra. Da natureza viril. Da filosofia de Confúcio (e dos Homens).
Indicado ao Oscar de 2004 para melhor filme; e selecionado para a competição oficial do Festival de Berlim de 2003, esta longa-metragem foi também vencedora de 13 Prêmios da Academia de Cinema do Japão - o galardão mais importante do país.
Título Original: Tasogare SeibeiEstúdio: Shochiku, Nippon Television Network, Sumitomo Corporation, Hakuhodo, Nippon Shuppan Hanbai, Eisei Gekijo
Direção e Roteiro: Yoji Yamada
Baseado na História de: Shuhei Fujisawa
Co-Roteirista: Yoshitaka Asama
Produção: Shigehiro Nakagawa, Hiroshi Fukazawa, Ichiro Yamamoto
Fotografia: Mutsuo Naganuma
Direção de Arte: Mitsuo Degawa Música: Isao Tomita
Edição: Iwao Ishii Som: Kazumi Kishida
Figurino: Kazuko Kurosawa
Elenco: Hiroyuki Sanada, Rie Miyazawa, Min Tanaka, Nenji Kobayashi, Ren Osugi, Mitsuru Fukikoshi, Keiko Kishi, Tetsuro TanbaCor,
129 minutos, 35mm
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