Desconheço as estatísticas que declinam nas doenças por distúrbio alimentar. Mas, presumo que não ficaria surpreendida com os resultados.
Da bulimia à [quase irreversível] anorexia os factos estão aí - essencialmente despertados por A. e Z., aqui mesmo, em São Paulo. Nesse presente carregado de mazelas irracionais de saúde. Cunho crónico entre os 16 e 25 anos, sobretudo. (Conheço de perto os tiques que Al. tem de uma velha anorexia por superar; R. ainda me fala que I. trata os dentes apodrecidos pelos vómitos provocados; mais as disfunções digestivas).
Na Europa, por detrás do pano da moda e da “aparente” boa forma escondem-se problemas muito mais sérios do que a magreza das passerelles. Do mediatismo ao problema doméstico- que desponta em dezenas de casas, assim.
Por cá, (Brasil total) passaram dois dias [pouco tempo para as circunstâncias que se apresentam, assim num prato frio do dia-a-dia]: duas notícias com o mesmo teor. O mesmo alarme. Razões do mesmo fim, depois de alguns meses de internamento e acompanhamento psicológico:
A., mulher, modelo, 21 anos, 40 quilos, 1,74m.
Z., mulher, estudante de moda, 21 anos, 45 quilos, 1,70m.
Causa: víciadas numa magreza doentia, alinhada com uma distorcida noção de si mesmas. Sim, anorexia! Problema sério [sobreposto entre a complexidade psicológica e distorção física, ainda mais num país (mais do que em qualquer outro lugar) pródigo em viciados pelo corpo; pelo exercício físico; silicone. Numa apologia irreal e ilusória do bem-estar pelo corpo “sarado”, por vezes chupado sim! Esquelético.
Na sofreguidão da estética corporal, alguns pais (não entendo este fenómeno ultra modernista, caído em decadência familiar – talvez a tragédia dê origem à catárse) endividam-se para satisfazer adolescentes mimadas com presentes de silicone.
E a realidade de A. e Z. nada significa afinal. São estatística sim! E para mim continua a ser confusa, essa visão distorcida do corpo, do limite! Continua a ser, ironicamente, obscura a apologia sem sentido da magreza.
Da bulimia à [quase irreversível] anorexia os factos estão aí - essencialmente despertados por A. e Z., aqui mesmo, em São Paulo. Nesse presente carregado de mazelas irracionais de saúde. Cunho crónico entre os 16 e 25 anos, sobretudo. (Conheço de perto os tiques que Al. tem de uma velha anorexia por superar; R. ainda me fala que I. trata os dentes apodrecidos pelos vómitos provocados; mais as disfunções digestivas).
Na Europa, por detrás do pano da moda e da “aparente” boa forma escondem-se problemas muito mais sérios do que a magreza das passerelles. Do mediatismo ao problema doméstico- que desponta em dezenas de casas, assim.
Por cá, (Brasil total) passaram dois dias [pouco tempo para as circunstâncias que se apresentam, assim num prato frio do dia-a-dia]: duas notícias com o mesmo teor. O mesmo alarme. Razões do mesmo fim, depois de alguns meses de internamento e acompanhamento psicológico:
A., mulher, modelo, 21 anos, 40 quilos, 1,74m.
Z., mulher, estudante de moda, 21 anos, 45 quilos, 1,70m.
Causa: víciadas numa magreza doentia, alinhada com uma distorcida noção de si mesmas. Sim, anorexia! Problema sério [sobreposto entre a complexidade psicológica e distorção física, ainda mais num país (mais do que em qualquer outro lugar) pródigo em viciados pelo corpo; pelo exercício físico; silicone. Numa apologia irreal e ilusória do bem-estar pelo corpo “sarado”, por vezes chupado sim! Esquelético.
Na sofreguidão da estética corporal, alguns pais (não entendo este fenómeno ultra modernista, caído em decadência familiar – talvez a tragédia dê origem à catárse) endividam-se para satisfazer adolescentes mimadas com presentes de silicone.
E a realidade de A. e Z. nada significa afinal. São estatística sim! E para mim continua a ser confusa, essa visão distorcida do corpo, do limite! Continua a ser, ironicamente, obscura a apologia sem sentido da magreza.
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